70% dos brasileiros estão mais livres na hora de se vestir para trabalhar, diz pesquisa

Pesquisa feita pelo Google aponta que a pandemia de covid-19 mudou a relação das pessoas com a moda

A pandemia de covid-19 foi um verdadeiro divisor de águas na história recente. Os dois anos seguidos de restrições sociais e sanitárias resultaram em mudanças de hábitos que chegaram para ficar. Para além dos impactos na saúde mental e física da população, nas relações interpessoais, no trabalho, estudo e lazer, a pandemia também atingiu o guarda-roupa dos brasileiros.

Segundo uma pesquisa feita pelo Google, em maio de 2022, por meio da plataforma Google Survey, 53% das pessoas estão usando roupas mais casuais para trabalhar e 70% se sentem mais livres na hora de escolher o que vai usar no escritório.

70% dos brasileiros estão mais livres na hora de se vestir para trabalhar, diz pesquisa

“As mudanças no ambiente de trabalho, no corpo e no modo de consumir levaram a uma renovação do guarda-roupa”, afirma Carolina Soares, líder de insights para o segmento de Moda & Beleza do Google Brasil. “As pessoas e os escritórios passaram por muitas transformações e isso está se refletindo na demanda por novos itens de vestuário”. A seguir, confira outros dados que provam que a pandemia mudou o guarda-roupa dos brasileiros.

60% dos brasileiros mudaram a numeração das roupas

Seja para maior ou menor, os dados mostram que mais da metade da população mudou a numeração de suas roupas. De acordo com um estudo da Ipsos, feito com 30 países, os brasileiros foram os que mais ganharam peso na pandemia, apresentando uma média de aumento de 6,5 kg. Uma das consequências disso se refletiu nas buscas do Google: a procura por vestuário plus size cresceu 57% entre janeiro e maio de 2022 em comparação ao mesmo período no ano anterior.

82% declaram comprar o que querem

A pesquisa, que ouviu mil entrevistados, apurou que 82% dos consumidores passaram a comprar o que querem, de acordo com seus gostos pessoais e sem grandes apegos à mudança de coleções, temporadas e tendências. Segundo o levantamento, os motivos podem estar relacionados à quantidade de lançamento de novos produtos, impulsionados pelos grandes e-Commerces, e mudanças de comportamento de consumo aceleradas pela pandemia, além do cenário de crise econômica.

Buscas por “melhor preço” cresceram cerca de 42%

Outra consequência da crise econômica é a preocupação cada vez maior dos consumidores em procurar os melhores preços. No segmento de beleza, as buscas relacionadas a “preço”, “barato” ou “melhor preço” cresceram, em média, 42% em relação ao ano pré-pandemia. Ao mesmo tempo, a procura pelo termo “parcelamento” cresceu 68%.

 

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